Palmeiras avança e dá bons sinais de favoritismo na Libertadores

O torcedor mais preocupado do Palmeiras certamente ficou tenso até a final do empate em 0 a 0 com o Atlético-MG, na última quarta-feira (09), pelo risco de um gol do rival levar a partida para os pênaltis nas oitavas de final da Conmebol Libertadores . No entanto, o que se viu no Allianz Parque foi um jogo com um cenário semelhante ao do primeiro confronto: o Palmeiras dominou a maior parte do tempo.

Ao longo dos confrontos com o Atlético-MG nas Libertadores de 2021 e 2022, o time de Abel Ferreira teve momentos em que foi acuado e até dominado. No entanto, ao longo dos 180 minutos desta edição, foi a melhor equipe no confronto. A classificação, inclusive, poderia ter sido mais tranquila.

Depois da vitória por 1 a 0 no Mineirão, o Palmeiras teve chances de ampliar a vantagem no Allianz Parque e ir para o intervalo vencendo por 2 a 0. O Atlético-MG não ofereceu perigo algum ao goleiro Weverton, e Artur desperdiçou as duas melhores oportunidades do Verdão.

Com a mesma escalada do jogo de ida, o Palmeiras teve a limitação de Dudu, que estava com um problema na panturrilha. Isso fez com que o camisa 7 utilizasse menos jogadas de velocidade e tivesse um jogo mais cadenciado. Para compensar, Rony muitas vezes saía da posição de ataque e ia para a ponta esquerda, ajudando na recomposição defensiva.

Diferentemente do primeiro jogo, Raphael Veiga teve menos espaço para jogar nas costas dos volantes do Atlético-MG. No entanto, o Palmeiras encontrou outras maneiras de chegar ao gol de Éverson, principalmente pelos lados do campo. Quando o time de Felipão tentou responder, Zé Rafael liderou a excelente exibição do time.

Após três dos quatro tempos já disputados nas oitavas de final, o Verdão tinha amplo domínio sobre o rival. No entanto, por não ter aproveitado as oportunidades que teve, o segundo tempo foi mais tenso (embora controlado) do que se esperava.

Com a entrada de Igor Gomes, o Atlético-MG conseguiu trocar mais passes, embora sem incomodar Weverton. A posse de bola, que no primeiro tempo chegou a ser de mais de 60% para o Palmeiras, passou a ser maior para o Galo na segunda etapa.

Abel não fez mudanças na equipe do Palmeiras. Com menos posse de bola e sem pernas para tomar as melhores decisões nos contra-ataques, o tempo levou a decisão até o limite. Aos 30 minutos do segundo tempo, Paulinho teve a melhor chance do Atlético-MG nos 180 minutos, mas finalizou para fora.

Quando o jogo chegou ao fim e o árbitro deu seis minutos de acréscimos, o Palmeiras mostrou o espírito copeiro de uma equipe que já conquistou a Libertadores duas vezes. No momento em que se esperava uma pressão do Atlético-MG, o Palmeiras manteve a posse de bola e controlou a partida até garantir sua classificação.

O Verdão poderia ter tido uma vida mais tranquila se tivesse sido mais eficiente nas finalizações, mas ao longo das oitavas de final mostrou bons sinais, especialmente na defesa, que foi muito seguro e não cedeu muitas oportunidades ao adversário. Enquanto o Palmeiras teve 19 finalizações, sendo sete no alvo e duas que exigiram defesas difíceis de Éverson, o Atlético-MG finalizou apenas seis vezes, nenhuma delas no gol.

Embora o banco de reservas não inspire confiança, tanto que Abel Ferreira só fez as substituições na final da partida, os 11 titulares mostram que o Palmeiras é um forte candidato ao título da Libertadores.

Agora o Palmeiras enfrentará um adversário com menos tradição: o Deportivo Pereira, da Colômbia, que eliminou o Independiente del Valle, do Equador.

A meta até lá é deixar os titulares nas melhores condições físicas possíveis, já que alguns ainda não estão 100%, como Zé Rafael e Dudu. Mas essa classificação fortaleceu o Palmeiras na busca pelo tetra.

bk2.com.br – Informações do ge.globo

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