Eunápolis

Eunápolis teve o maior aumento absoluto na produção de ovos no estado

Por: Mariana Viveiros Supervisão de Disseminação de Informações
22/09/2022

** Entre 2020 e 2021, o número de galináceos no estado cresceu 5,2% e chegou a 50,2 milhões de animais, maior quantidade em 47 anos;

** Produção de ovos de galinha na Bahia também teve aumento importante (+21,7%) e foi recorde em 47 anos: 118,0 milhões de dúzias. Eunápolis se tornou o maior produtor de ovos do estado;

** Frente a 2020, a Bahia teve o maior crescimento do rebanho bovino no país (+20,6%), chegando a 11,8 milhões de cabeças – o maior quantitativo em 29 anos (desde 1992);

** Por outro lado, o estado puxou a queda no efetivo de caprinos no país, entre 2020 e 2021. Ainda assim, manteve a liderança nacional, com 3,4 milhões de cabeças. Casa Nova (1º), Juazeiro (4º) e Pilão Arcado (5º) estão entre os municípios brasileiros com os maiores efetivos;

** Rebanho baiano de ovinos se reduziu em 9,7%, entre 2020 e 2021, mas estado seguiu com o maior efetivo do país, com 4,2 milhões de animais. Os dois municípios brasileiros com mais ovinos estão na Bahia: Casa Nova e Remanso;

** Entre 2020 e 2021, a Bahia foi o estado com a maior queda absoluta na produção de mel (menos 419,0 toneladas), que chegou a 4,6 mil toneladas;

** Ainda assim, o valor total da produção da pecuária no estado cresceu 26,5% de 2020 para 2021, chegando a R$ 2,7 bilhões, o mais alto em 27 anos de Real;

** As informações são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do IBGE.

De 2020 para 2021, 5 dos 8 rebanhos investigados na Bahia pela Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do IBGE, mostraram reduções de efetivos, com destaques para o caprino e o ovino. Ainda assim, dentre os 3 rebanhos que cresceram, o de galináceos bateu novo recorde, e o bovino voltou a aumentar, chegando a seu maior contingente em 29 anos.

Já dentre os 4 produtos de origem animal acompanhados pela pesquisa no estado, 2 tiveram aumentos quantitativos. Enquanto as produções de leite e ovos de galinha cresceram, as de mel de abelha e ovos de codorna caíram, entre 2020 e 2021.

Ainda assim, o valor total da produção animal na Bahia avançou de forma significativa no ano passado, de R$ 2,2 bilhões para R$ 2,7 bilhões,num crescimento de 26,5%, ou mais R$ 573,6 milhões em um ano. O montante gerado pelos produtos da pecuária baiana em 2021 foi o maior nos 27 anos de Real (desde 1994). Apenas a produção de ovos de codorna apresentou queda no valor gerado, entre 2020 e 2021.

valor da aquicultura também cresceu na Bahia, em 2021, pelo terceiro ano seguido (+13,5% frente a 2020), indo a R$ 194,8 milhões, o patamar mais elevado desde que a atividade passou a ser investigada pela PPM, em 2013.

Dentre os efetivos da pecuária, um dos principais destaques positivos na Bahia foi, mais uma vez, para os galináceos (grupo que engloba frangos para corte e galinhas poedeiras). Entre 2020 e 2021, o plantel desses animais no estado aumentou de 47,7 milhões para 50,2 milhões, a uma taxa de 5,2%, que representou mais 2,5 milhões de cabeças em um ano.

Foi o 6º maior crescimento do país em números absolutos e fez com que o efetivo baiano de galináceos quebrasse o recorde anterior e atingisse, no ano passado, seu maior patamar nos 47 anos da PPM, que começou em 1974.

O aumento no número de galináceos em 2021 foi o terceiro consecutivo, puxado pelo aumento no efetivo destinado ao abate, que cresceu de 40,9 milhões para 42,5 milhões de animais (+4,1%). As galinhas poedeiras (para produção de ovos) também tiveram alta no efetivo, passando de 6,8 milhões para 7,7 milhões (+12,2%).

Com o resultado positivo dos galináceos entre 2020 e 2021, a Bahia manteve o 8º maior efetivo do país, respondendo por 3,3% do total nacional, que foi de 1,5 bilhão de cabeças (+3,5% em relação a 2020).

Tanto em 2020 quanto em 2021, Barreiras (7,6 milhões de animais), Conceição da Feira (3,8 milhões) e Luís Eduardo Magalhães (3,5 milhões) foram as cidades com os maiores plantéis de galináceos na Bahia.

De 2020 para 2021, Eunápolis teve o maior aumento no número de galináceos no estado. Em um ano, o efetivo do município cresceu 22,4%, de 2,5 milhões para 3,1 milhão. A cidade manteve o 4o maior plantel de galináceos da Bahia, no ano passado.

Entre 2020 e 2021, rebanho bovino baiano teve maior crescimento do país e chegou a 11,8 milhões de animais – maior quantidade em 29 anos

Após ter apresentado queda entre 2019 e 2020, o rebanho bovino baiano voltou a crescer. Em 2021, a Bahia tinha 11,8 milhões de cabeças de gado, 20,6% a mais que o ano anterior, o que representou mais 2,0 milhões de bovinos no período.

O incremento do rebanho bovino na Bahia, entre 2020 e 2021, foi o maior do país, tanto em números absolutos, quanto no percentual.

Como resultado desse crescimento, o efetivo baiano de bovinos em 2021 (11,8 milhões de animais) foi o maior para o estado em 29 anos, desde 1992, quando o rebanho somava 12,2 milhões de cabeças.

Com esse aumento importante, o rebanho bovino da Bahia passou do 9º maior do país em 2020, para o 7º em 2021, ultrapassando Rio Grande do Sul e São Paulo. O efetivo baiano representava, no ano passado, 5,2% das 224,6 milhões de cabeças de gado existentes no Brasil (3,1% a mais que em 2020).

O maior rebanho bovino da Bahia, tanto em 2019 quanto em 2020, estavam em Itamaraju (185,3 mil cabeças no ano passado). De 2020 para 2021, Itanhém subiu de 3º para 2º maior efetivo de bovinos no estado (164,3 mil), enquanto Itarantim caiu de 2º para 3º lugar (151,0 mil animais).

Porém, o município baiano com o maior crescimento absoluto no rebanho bovino entre 2020 e 2021 foi Santa Rita de Cássia, que passou de 70.202 para 128.781 animais, um crescimento de 58.579 ou de 83,4%, em um ano. Com isso, a cidade subiu da 34ª para a 8ª posição no ranking estadual.

Rebanhos baianos de caprinos e ovinos têm maiores quedas do país, mas seguem os maiores do Brasil

Entre 2020 e 2021, a Bahia teve as maiores quedas absolutas do país nos efetivos de caprinos (menos 285,3 mil bodes, cabras e cabritos, ou -7,8%) e ovinos (menos 485,5 mil ovelhas, carneiros e borregos, ou -9,7%). Foram as primeiras reduções nos dois rebanhos após seis anos de crescimentos consecutivos, desde 2015.

Mesmo com os resultados ruins, a Bahia manteve a sua posição de líder nacional nesses dois rebanhos de médio porte, com 3,4 milhões de caprinos e 4,2 milhões de ovinos em 2021. O estado respondia por 28,2% do rebanho brasileiro de caprinos, de 11,9 milhões de animais, e por 20,7% dos 20,5 milhões de ovinos do país.

O município baiano de Casa Nova liderava nacionalmente nos dois rebanhos, com os maiores efetivos de caprinos (585,8 mil) e ovinos (511,6 mil animais) do Brasil.

No caso dos caprinosJuazeiro (227,7 mil cabeças) ficava em 2º lugar na Bahia e tinha o 4º maior efetivo nacional, enquanto Pilão Arcado (209,7 mil animais) tinha o 3º maior efetivo baiano e o 5º maior do Brasil.

Já entre os ovinos, em 2021, abaixo de Casa Nova (511,6 mil animais), vinha Remanso (331,8 mil), com o 2º maior efetivo nacional e da Bahia. Juazeiro (233,0 mil) tinha o 3º maior efetivo da Bahia e o 5º do Brasil.

Curaçá foi o município que mais influenciou na redução estadual dos dois rebanhos. Entre os caprinos, a cidade perdeu 75,7 mil cabeças, passando de 282,5 mil em 2020 para 206,9 mil em 2021 (-26,8%), caindo da 4ª para a 6ª posição no ranking nacional.

Já em relação ao efetivo de ovinos, Curaçá perdeu 62,3 mil cabeças, caindo de 216,5 mil para 154,1 mil entre 2020 e 2021 (-28,8%). Com isso, o município caiu da 6ª para a 15ª posição entre os maiores rebanhos do país.

Produção de ovos de galinha na Bahia cresce e chega a 118,0 milhões de dúzias, recorde para o estado em 47 anos

Entre 2020 e 2021, a produção de ovos de galinha na Bahia cresceu pelo segundo ano consecutivo. No ano passado, foram produzidas 118,0 milhões de dúzias de ovos, recorde para o estado desde o início da série histórica da PPM, em 1974.

Frente ao ano anterior, a Bahia apresentou crescimento de 21,7% ou mais 21,0 milhões de dúzias. Foi o 3º maior crescimento do país, tanto de forma absoluta, quanto em percentual. Os únicos estados com aumentos maiores que os da Bahia foram Rio Grande do Sul (mais 22,9 milhões de dúzias) e Ceará (mais 22,8 milhões) em números absolutos, e Amazonas (mais 26,5%) e Mato Grosso do Sul (mais 24,5%) em crescimento percentual.

Os principais municípios produtores de ovos de galinha na Bahia, em 2021, foram Eunápolis (20,2 milhões de dúzias), Barreiras (14,5 milhões de dúzias) e Entre Rios (10,9 milhões de dúzias).

De um ano para o outro, Eunápolis teve o maior aumento absoluto na produção de ovos no estado: o total quase dobrou, passando de 11,0 milhões para 20,2 milhões de dúzias (+84,5%). Com isso, o município ultrapassou Barreiras e se tornou o maior produtor de ovos da Bahia.

A Bahia é apenas o 11º maior produtor de ovos de galinha no Brasil, respondendo por 2,4% das 4,8 bilhões de dúzias produzidas no país em 2021. No ano passado, o valor da produção de ovos na Bahia também cresceu 34,4%, chegando a R$ 610,2 milhões.

Em 2021, produção baiana de leite cresce 13,0%, mas produtividade cai pela primeira vez após oito anos em alta

Após registrar queda entre 2019 e 2020, em 2021 a produção baiana de leite voltou a crescer, tendo aumento de 13,0% e chegando a 1,203 bilhão de litros.

Porém, no ano passado, a produtividade do leite na Bahia caiu pela primeira vez após oito avanços consecutivos (desde 2013). Foi de 1,33 mil litros por vaca ordenhada, frente a 1,38 mil litros em 2020, em uma redução de 3,8% no período.

O recuo se deu em consequência de um aumento percentual maior no total de vacas ordenhadas (+17,4%) do que a da produção leiteira (+13,0%). Em 2021, a Bahia chegou ao total de 903.476 vacas ordenhadas.

A produtividade do leite na Bahia ainda é praticamente a metade da média nacional, de 2,21 mil litros por vaca ordenhada em 2021, e quase um 1/3 do rendimento alcançado pelos líderes nacionais no indicador: Rio Grande do Sul (3,85 mil litros por vaca) e Santa Catarina (3,76 mil litros por vaca).

Em 2021, os municípios de Itarantin (42,7 milhões de litros), Medeiros Neto (29,4 milhões de litros) e Jaborandi (27,9 milhões de litros) foram os três maiores produtores de leite do estado.

Entre 2020 e 2021, a Bahia teve a maior queda do país na produção de mel

Após dois crescimentos expressivos consecutivos, a produção baiana de mel diminuiu entre 2020 e 2021, passando de 5,0 mil toneladas para 4,6 mil toneladas (-8,4%). Houve redução de 419 toneladas em um ano, a maior retração absoluta na produção de mel dentre os estados brasileiros.

Com isso, a Bahia caiu do 4º para o 5º lugar entre os maiores produtores do país, sendo ultrapassada por São Paulo. O estado foi responsável por 8,2% do total nacional que foi de 55,8 mil toneladas em 2021 (6,4% a mais que em 2020).

Em 2021, os maiores produtores baianos de mel foram os municípios de Campo Alegre de Lourdes e Jeremoabo (600 toneladas cada um, os 7o maiores produtores de mel do Brasil). Remanso ficou com a 3ª posição estadual, com 182 toneladas.

Apesar da queda na produção, o valor do mel na Bahia teve crescimento entre 2020 e 2021. No ano passado, o mel gerou R$ 60,5 milhões no estado, o que representou um aumento de 16,7% frente ao valor do ano anterior (R$ 51,8 milhões).

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