A priori a empregabilidade das drogas vasoativas está indicada para pacientes hemodinamicamente instáveis sob vigilância contínua da unidade de terapia intensiva tendo o seu manuseio pelo médico intensivista. Reconhecidamente, o efeito farmacológico destas substâncias tendem a ter efeito imediato e sua atuação é essencialmente na hemodinâmica cardiovascular, daí a obrigatoriedade do monitoramento contínuo para a atenção às manobras necessárias a debelar as intercorrências com maior otimização e rapidez possível. A morbimortalidade em unidades de terapia intensiva por etiologia renal decorrente de eventos isquêmicos na estrutura renal propiciados pela variação grave da pressão arterial sistêmica corrobora para o déficit da taxa de filtração glomerular. A intricada ramificação de vasos sanguíneos que propicia o envio de sangue para o glomérulo e concomitante processo de filtração sofre influência direta da hemodinâmica cardiovascular ou problemas intrínsecos do néfron. A incapacidade de autorregulação lesa os rins, proporcionando a isquemia, daí a necessidade prioritária de manter os níveis pressóricos estáveis diante da hipovolemia, hipoperfusão decorrente da hipotensão grave, através de drogas vasoativas que viabilizem o fluxo renal correto dos pacientes críticos em especial a vasopressina e a noradrenalina, já que existem variados questionamentos sobre o benefício real uso da dopamina e da baixa testagem do uso da epinefrina.