Horas depois de aprovar a tramitação de urgência, a Câmara aprovou na noite desta quarta-feira (14), em votação relâmpago, o projeto que prevê criminalizar a discriminação de pessoas “politicamente expostas”, incluindo políticos e membros do Poder Judiciário. O texto segue agora para votação no Senado.
Foi retirado da proposta da deputada Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o trecho que punia as críticas aos políticos, transformando-as em crime de injúria.
A versão aprovada nesta quarta pela Câmara transforma em crime a “discriminação” a políticos, por exemplo, no ato de abrir contas bancárias.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (foto), negou que o texto tenha sido aprovado de forma “açodada” e alegou que, se ele não fosse votado, a Casa iria “continuar permitindo que parlamentares sejam agredidos em aviões, nos hotéis, nas festas”.