
No duelo de volta da semifinal da Copa do Brasil de 2025, o clássico entre Fluminense e Vasco no Maracanã terminou em clima dramático, com vitória tricolor por 1 a 0 no tempo normal, empate agregado em 2 a 2 e decisão nos pênaltis.
Foi nesse contexto heroico que o Vasco levou a melhor, mas tudo graças à atuação decisiva do goleiro Léo Jardim, garantindo vaga na final contra o Corinthians e gerando impacto esportivo e financeiro para o clube de São Januário.
Como foi o equilíbrio entre Fluminense e Vasco no placar agregado
O confronto de 180 minutos expôs o equilíbrio entre as equipes, com cada time vencendo um jogo e construindo o 2 a 2 no agregado.
A semifinal reforçou o caráter imprevisível da Copa do Brasil e colocou em evidência jovens promessas, jogadores experientes e decisões técnicas decisivas.
Fora de campo, a classificação vascaína recolocou o clube em uma decisão nacional, abrindo novas perspectivas esportivas e financeiras.
A campanha até a final também recoloca o Vasco em um patamar de maior protagonismo no cenário brasileiro.
Como foi o desempenho dos times no tempo normal no Maracanã
Desde o apito inicial, o Vasco marcou alto e tentou sufocar a saída de bola do Fluminense, apostando em transições rápidas. Rayan foi a principal referência ofensiva cruzmaltina, finalizando com perigo e exigindo boas defesas de Fábio.
O Fluminense respondeu com posse de bola e cadência, explorando os lados do campo. O gol tricolor saiu em jogada pela direita, com bola na trave e um lance contra dentro da área, obrigando o Vasco a aumentar a intensidade na reta final do primeiro tempo.
Como o segundo tempo mudou o desenho tático da partida
Na etapa final, o Fluminense passou a ditar mais o ritmo, rodando a bola e tentando atrair o Vasco para o próprio campo. Mesmo assim, o time de São Januário manteve o contra-ataque como arma e voltou a criar boas chances com Rayan, inclusive pelo alto.
O Tricolor rondou a área adversária, mas não converteu o domínio em um segundo gol. Sem novas bolas nas redes, o placar de 1 a 0 levou a decisão para os pênaltis, aumentando a tensão no Maracanã e abrindo espaço para o protagonismo dos goleiros.
Qual foi o papel de Léo Jardim na disputa de pênaltis
Nas penalidades, Fábio começou em vantagem ao defender uma das primeiras cobranças vascaínas, animando a torcida tricolor.
Porém, Léo Jardim virou o roteiro ao se sobressair nos momentos de maior pressão, mostrando preparo específico para esse tipo de situação.
As defesas de Léo Jardim em chutes de John Kennedy e Canobbio foram determinantes para o desfecho da série.
A última cobrança, convertida por Puma Rodríguez, confirmou a classificação vascaína e consolidou o goleiro como peça-chave na campanha.
O que esperar da final entre Vasco e Corinthians na Copa do Brasil
Com a vaga, o Vasco enfrenta o Corinthians em final marcada para os dias 17 e 21 de dezembro, repetindo o roteiro de decisões por pênaltis, já que os paulistas eliminaram o Cruzeiro dessa forma.
A final promete duelos físicos, atenção às bolas paradas e poucos espaços para erros.
O Vasco chega valorizando seu sistema defensivo e a segurança de Léo Jardim, enquanto o Corinthians se apoia na força da torcida, na atuação do goleiro Hugo e no protagonismo ofensivo de Arroyo.
Além do título, ambos disputam premiações que podem influenciar diretamente o planejamento das próximas temporadas.












