Uma viagem ao começo do século, quando esta região era famosa pela economia do cacau e Belmonte, a ¨Princesa do Cacau¨, como era conhecida, era o centro indiscutível de uma próspera economia rural.
Partindo de Santo André, na Bahia, em direção ao Norte, são 50 km de estrada asfaltada para ir suavemente e se deixar levar pela beleza das paisagens: uma hora tranquila de viagem onde é raro cruzar com outros veículos.
Espaços abertos, extensos campos repletos de coqueirais, e a visão do mar azul que nos acompanha à nossa direita.
“Belmonte, cidade portuguesa” como indicado na placa que recebe o visitante na entrada, possui uma atmosfera rarefeita e parada no tempo, com o charme de suas praças, de seus casarões coloniais, muitos dos quais estão hoje em ruínas, mas que conservam as tradicionais fachadas, testemunhando hoje o seu passado glorioso.
A parada em um restaurante da cidade, possivelmente nas margens do grande rio Jequitinhonha, é um prazer para saborear a verdadeira cozinha do sul da Bahia, feita de ingredientes simples e genuínos, ao sabor do mar e de terras aquecidas pelo sol.
Se preferir uma das melhores comidas caseiras da região, o restaurante fica localizado umas 2 quadras da avenida principal, sem placas de identificação, o restaurante do Anderson é simples, comida temperada e bem servida.
O feijão de caldo e o escabeche de peixe são muito bons, comida feita pela sua esposa. Se passarem pelas bandas de Belmonte não deixem de conhecer, não se deixe levar por aparências, vale a pena.
Textos pesquisado e adaptado