
A seleção brasileira poderá apresentar em breve uma mudança histórica no seu uniforme: a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estuda lançar uma camisa reserva na cor vermelha, em uma ruptura com as cores tradicionais que representam a bandeira do Brasil. A possibilidade já gera polêmica entre torcedores e especialistas em identidade esportiva.
Historicamente, a seleção brasileira é associada ao amarelo, verde, azul e branco — cores que estão presentes na bandeira nacional e que sempre marcaram a identidade da equipe. A proposta de adotar o vermelho, cor ausente no símbolo oficial do país, surge como parte de um projeto da CBF para celebrar aspectos culturais, como a paixão e a luta do povo brasileiro.
A ideia, no entanto, não tem sido bem recebida por parte da torcida. Críticos apontam que a adoção do vermelho, justamente no ano de Copa do Mundo, pode carregar conotações políticas e ser vista como um alinhamento simbólico à esquerda, em um momento de alta polarização no país. Além disso, há o temor de que a nova cor descaracterize a seleção brasileira ao se afastar das cores nacionais reconhecidas mundialmente.
Fontes internas da CBF indicam que o lançamento oficial poderá ocorrer ainda neste ano, e que a camisa vermelha deve ser usada em amistosos preparatórios antes da próxima Copa do Mundo. Até o momento, a entidade não divulgou imagens oficiais do novo modelo, alimentando ainda mais a curiosidade e o debate.
A seleção brasileira já fez história vestindo a camisa azul em jogos épicos, como a final da Copa do Mundo de 1958. Agora, a possível inclusão do vermelho promete reescrever mais um capítulo da relação entre futebol, identidade e paixão nacional.