O que é telefone residencial? O que significa esse termo e como ele funciona quando aplicamos o mesmo para o meio das comunicações? É realidade que para a geração que nasceu até o final dos anos 2000, o telefone fixo pode ter feito parte de sua infância, mesmo que pouco.
Nascidos nos anos 90 e início dos anos 2000 provavelmente (com toda a certeza, a não ser que more em uma caverna) presenciaram a mudança das telecomunicações de todo o mundo, com o fim da hegemonia da telefonia fixa, da telefonia móvel antiga dominada pela Nokia e Siemens, sendo substituídas por smartphones de alta performance como os oferecidos pela Apple e Samsung.
Atualmente, são difíceis as casas que possuem um telefone residencial. É mais comum encontrá-los em residências de idosos, que possuem dificuldade de adentrar na tecnologia dos smartphones, ou então em empresas e negócios locais que precisam de um número fixo.
Neste último caso, é quase impossível não conhecer um estabelecimento que possua um telefone residencial, também conhecido como fixo. Os planos fixos são mais vantajosos para essas empresas, que disponibilizam minutos ilimitados, além de que atualmente é possível até mesmo usar o número fixo no WhatsApp.
Neste conteúdo, vamos explicar a você jovem de geração Alpha (grupo demográfico que veio logo após a geração Z, no início dos anos 2000) o que é telefone residencial. Afinal, pode ser até mesmo que você já tenha visto um, mas não tenha se associado ao que realmente se trata e nem conheça os planos telefone fixo. Leia conosco e entenda melhor, vamos lá!
O que é telefone residencial?
Afinal, o que é telefone residencial? De forma bem simples e direta, os telefones residenciais foram hegemonia no passado. Apesar de ter chegado ao Brasil no ano de 1877 e estado disponível nas grandes capitais por volta dos anos 20 e 30, foi só nos anos 80, 90 e 2000 que os telefones residenciais atingiram seu auge.
Era quase impossível quem não tinha um em casa. O que é telefone residencial? Trata-se de um dispositivo de telecomunicação, que funcionava como um celular comum, porém era fixo na tomada. Sua conexão era via rede de fios elétricos, que chegavam até um ponto de distribuição geral, ou seja, uma antena.
Com o telefone fixo, era possível falar com qualquer pessoa do país a qualquer hora, quando bem entender, assim como ainda é hoje. É claro que, existiam planos que se diferenciavam em tipos, alguns contendo mais minutos, outros sem restrições, outros com ligações apenas para o próprio estado, etc.
Vale ressaltar que, a grande hegemonia se deu principalmente entre os anos de 1998 e 2005, quando a economia do país melhorou, dando maior chance de compra ao brasileiro médio, além da privatização da Telebras, estatal detentora dos meios de telecomunicações do país e que possuía preços altos.
Com a chegada da primeira operadora, a TIM, e logo após o desmembramento da Oi com a privatização da Telebras, os preços dos planos e dos produtos ficaram mais baratos, chegando à casa de todos os brasileiros.
A modernização da telefonia fixa
Como mencionamos anteriormente, até o ano de 1998 a Telebras era detentora dos meios de comunicação fixa no país. Apesar de que já era comum ter um telefone fixo na casa dos brasileiros desde meados dos anos 80, era difícil quem o utilizava com frequência, justamente pelos planos caros e outras cobranças adicionais por utilização.
Com a privatização da estatal e criação das operadoras privadas, não só os preços caíram, como a qualidade dos telefones e produtos relacionados à telefonia fixa melhorou, e muito. Era comum, por exemplo, que tivesse os modelos de telefone fixo sem fio da Intelbras.
Os telefones fixos sem fio foram a última invenção no setor de telefonia fixa, revolucionando e muito o setor. De forma geral, tratava-se de um telefone fixo comum, ainda com a ligação aos fios de energia no poste, porém com uma base onde o telefone poderia ser carregado e removido sem fio.
Junto a este momento, surgiram também os telefones com display, muito comuns nos dias atuais e utilizados por empresas em geral. Trata-se de um dispositivo comum, mas com um pequeno display que possibilita a visualização dos números que estão ligando, além da criação de uma agenda personalizada. E aí, o que achou de saber o que é telefone residencial?
O declínio dos telefones residenciais
Já sabemos o que é, mas em que momento ocorreu o declínio dos mesmos a ponto de hoje, você estar se perguntando na internet o que é telefone residencial? Bem, o principal “assassino” dos telefones fixos foram justamente os smartphones que você utiliza hoje. Desde o início dos anos 90 já existiam telefones móveis, os famosos “tijolões”.
No início dos anos 2000 a Nokia dominou o mercado com modelos mais compactos e que podiam ser carregados no bolso de uma bermuda, dividindo o mercado com outras grandes marcas como Motorola, LG e BlackBerry. Porém, ainda não eram tão digitais como os smartphones que viriam posteriormente graças a Apple e Samsung.
Foi por volta dos anos 2005 e 2006 que, então, a Apple disparou em crescimento com seu dispositivo totalmente touch screen, o primeiro smartphone, juntamente com a Samsung que lhe acompanhou e hoje é a única empresa que bate “de frente” com a criação de Steve Jobs. Até a próxima!