O atraso na compra de vacinas contra a covid no Brasil – que resultou em milhares de vidas perdidas – pode ter como motivação a demora nas negociações de propina e superfaturamento no Ministério da Saúde.
O PP, partido de direita que integra o Centrão e dá sustentação política ao governo Bolsonaro, está no olho do furacão das denúncias.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), é apontado como “dono” do esquema de superfaturamento na compra da Covaxin, reveladas na CPI da Covid no Senado.
Até estourar o escândalo, Roberto Dias – indicado pelo PP – comandava a diretoria de logística do Ministério da Saúde. Ele foi denunciado por pedir propina de US$1 (1 dólar) por cada dose de vacina a um representante da empresa indiana Davati Medical Supply, que tentou vender um lote de 400 milhões de doses da Astrazêneca ao governo brasileiro.
PP na Bahia
Na Bahia, o PP sonha alto. O atual vice-governador João Leão sonha com o Senado e o deputado federal Ronaldo Carletto sonha em ser vice-governador.