Evidentemente que a rastreabilidade precoce do diagnóstico da LRA em UTI é um dos aspectos preponderantes para a melhor abordagem ao cliente com comprometimento renal. Em suma, a propedêutica deve ser estabelecida considerando os aspectos da terapia medicamentosa, em especial aqueles que promovem a nefrotoxicidade. Há de se considerar a conservação da função renal e volemia do cliente, que culmina na preocupação da HAS.A hipervolemia pode ser abordada com o uso de diuréticos, desde que se obtenha resposta positiva que justifique o uso benefício. A hipercalemia caracteriza-se pela elevação do potássio sérico que pode desenrolar em arritmias importantes podendo desencadear acidose metabólica fatal e PCR. Sua remediação pode ser manejada alopaticamente e em casos graves com a terapia dialítica. A hipernatremia tem mais propensão de ocorrência na UTI, enquanto a hiponatremia é dos distúrbios de sódio mais corriqueiros. Dentre os desiquilíbrios acidobásico a acidose metabólica é o mais comum associado a LRA na UTI.Pacientes com LRA em UTI tem alto risco de desnutrição proteico-calórica, para tanto o objetivo da dietoterapia é fazer a adequação nutricional. Frente a não compensação medicamentosa do paciente, é indicada a terapia dialítica diante de quadro azotemia, oligúria, anúria e acidose grave, dentre outros. A prescrição é expedida por um médico nefrologista, acompanhada pelo médico e enfermeiro intensivista e realizada por um técnico em enfermagem especializado em hemodiálise nos casos de sessões intermitentes, tendo em vista que as demais alternativas dialíticas esbarram na falta de equipamento, de manejo do profissional ou por questões do quadro hemodinâmico do cliente.