A representação feminina nas disputas majoritárias também tem sido palco de avanços. Segundo informação do Portal de Dados Abertos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a parcela de candidaturas de mulheres ao cargo de vice-prefeita cresceu 21% na comparação entre as eleições de 2016 e o pleito de 2020 e representa mais do que o dobro do aumento de participação feminina registrado na disputa para prefeitura e câmaras municipais juntas, de 4 e 6 pontos percentuais respectivamente.
O número de eleitas para o posto também aumentou. A quantidade de mulheres que se tornaram vice-prefeitas chegou a 834 em 2016. Em 2020, saltou para 927, um aumento de 11% nas cadeiras de vice-prefeituras ocupadas por mulheres na comparação entre as duas últimas eleições.
O número de vitórias também é maior para as chapas com homens na disputa pela chefia da prefeitura e mulher como vice. Esse perfil de chapa corresponde 15% das candidaturas eleitas.
Trazendo para nossa realidade, a cidade de Belmonte também protagonizou um fato inédito da política regional, quando o município elegeu prefeita e vice-prefeita (Alice Maria e Carla Xavier).
Também já tivemos a chapa de políticos de renome como Iêdo Elias que compôs chapa com uma mulher, a senhora Dinah Nascimento.
Em Belmonte ainda é tudo muito incerto e apesar de alguns candidatos já declararem sua candidatura ao cargo de prefeito, os mesmos seguem no suspense quanto a escolha do vice. A pergunta que não quer calar é:
Será que os candidatos irão surpreender e seguirão essa base de pesquisa escolhendo uma mulher como vice?
Pensando por esse lado, mulheres com potencial é o que não vai faltar.
