O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou três áreas da Suzano Celulose próximas aos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas na madrugada desta segunda-feira 27.
O ato contou com cerca de 1500 militantes que denunciam a expansão da monocultura de eucalipto no Extremo Sul nas últimas décadas.
Além disso, os militantes também acusam a empresa de abusar do uso de agrotóxicos que estaria prejudicando as poucas áreas cultivadas pelas famílias camponesas provocando o êxodo rural.
Os trabalhadores culpam a empresa pelos problemas relacionados a crise hídrica nos municípios, causados pela produção em grande escala de eucalipto, a pulverização aérea realizada nas área dos monocultivos.
“Nossa missão é a luta por terra, moradia e alimentação saudável. Enquanto tiver gente sem terra, passando fome e sem moradia essa será a nossa tarefa de fazer valer a Reforma Agrária”, afirma a dirigente que defende que a empresa deve arcar com os graves passivos ambientais, sociais e econômicos.