
Arlindo Cruz morreu aos 66 anos nesta sexta-feira, 8. O cantor lidava com graves sequelas de um AVC sofrido em 2017 e estava internado desde março para tratar uma bactéria resistente em decorrência de uma pneumonia.
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A família afirmou que Arlindo “foi um poeta do samba, um homem de fé, generosidade e alegria, que dedicou sua vida a levar música e amor a todos que cruzaram seu caminho. Sua voz, suas composições e seu sorriso permanecerão vivos na memória e no coração de milhões de admiradores”.
O comunicado, divulgado nas redes sociais do artista e dos seus filhos, agradece as mensagens de carinho e exalta a carreira de Arlindo. “Parte deixando um legado imenso para a cultura brasileira e um exemplo de força, humildade e paixão pela arte. Que sua música continue ecoando e inspirando as próximas gerações, como sempre foi seu desejo.”
Babi Cruz, esposa do cantor, contou em meados de julho que Arlindo já não respondia mais a estímulos e disse que ele estava “cada vez mais distante”.
O sambista convivia com graves sequelas de um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico sofrido em março de 2017. O derrame aconteceu enquanto o sambista tomava banho, ele foi socorrido e foi internado em um hospital particular na zona sul do Rio de Janeiro.
Arlindo Cruz perdeu os movimentos de boa parte do corpo e teve a fala comprometida. Em diversas entrevistas ao longo dos anos, a esposa e os filhos do cantor disseram que ele interagia e era capaz de compreender o que os outros diziam. Após o AVC, o artista passou por internações recorrentes devido à saúde fragilizada.