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A tradicional pesca de arrasto que acontece com a chegada do verão teve início neste mês e reúne pescadores artesanais, familiares e amigos para somar forças na retirada das redes repletas de peixes, nas praias da Orla Norte. Nos últimos dias, o mar “estava pra peixe” e encantou turistas e curiosos que passeavam pela Praia de Taperapuã e puderam registrar a felicidade de quem vai ter um incremento na alimentação.
Apesar das discussões e controvérsias Brasil à fora, em Porto Seguro, a Câmara Municipal aprovou uma lei histórica que reconhece a pesca artesanal como patrimônio cultural e imaterial do município, em março de 2022, preservando a tradição da pesca artesanal como identidade cultural, sem fins comerciais e respeitando regras de conservação ambiental.
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“Aqui, a atividade é sustentável e a nossa fiscalização atua para que animais como tartarugas e outras espécies ameaçadas sejam devolvidas ao mar”, conta Fábio Marques, engenheiro agrônomo, afirmando que a pesca de arrasto é feita por famílias de baixa renda e não utiliza barcos motorizados na atividade, visando evitar danos ambientais ao bioma local.
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A atividade preza pela sustentabilidade. “Além disso, a pesca de arrasto em Porto Seguro tem função social e o pescado é repartido entre as famílias, não podendo ser comercializado. O que se busca é a harmonia entre as tradições pesqueiras e a proteção do meio ambiente”, afirma o pescador João dos Fogueteiros.
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De acordo com Frederico Dias, engenheiro de pesca do órgão municipal, toda espécie que esteja ameaçada, protegida por defeso ou regulada por órgãos de fiscalização como CIPPA-PS ou Meio Ambiente, são retirados cuidadosamente das redes e reinseridos no mar com a ajuda dos próprios pescadores.