LUTO: Belmonte perde a ícone da Cultura e do Artesanato.

ASCOM/BELMONTE

De origem Pataxó, nascida em Una/BA, norte de Belmonte, em contexto precário e com poucos recursos materiais, Dona Dagmar criou tudo a partir do barro. Foi através dele que a artista alimentou seus filhos e melhorou sua condição de vida. Sua trajetória nos ensina sobre resiliência, tenacidade e sobrevivência. Seu amor pelo barro e por seu ofício de oleira fez com que Dagmar conquistasse Belmonte e admiradores Brasil afora. Hoje, parte de sua família pratica esse ofício emblemático, que sublinha a importância do contexto e do território nas práticas culturais de uma região.

Em nota, a prefeitura de Belmonte lamentou a morte de Dona Dagmar Muniz de Oliveira. O texto destaca que “a artista teceu durante mais de meio século, a artesã sobrevivia das peças que produzia do barro retirado das margens de um afluente do Rio Jequitinhonha, em Belmonte. Ela é conhecida nacionalmente pelos potes gigantes e está na história como a artesã a fazer uma panela especial para a receita gigante com 1,4 metro de diâmetro e 50 centímetros de altura que ficou famosa como a maior moqueca do mundo. 

“A Prefeitura Municipal de Belmonte manifesta sua solidariedade a seus familiares e amigos nesse momento de grande tristeza após sua partida. Que Deus possa confortar a todos. O legado Dagmar Muniz jamais será esquecido”.

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