Lula assiste a ato cívico ao lado de ministros e conta com apoio de grande parte do 1º escalão

Em carro aberto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), abriu, pontualmente às 9h, o primeiro desfile da Independência do terceiro mandato enquanto presidente do país, acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva.

Muitos ministros compareceram, menos os novos anunciados ontem em uma reforma ministerial para incluir PP e Republicanos no governo. Geraldo Alckmin, Alexandre Padilha, Rui Costa, Margareth Menezes foram alguns dos que posaram para fotos com bandeirinhas.

Márcio França, que chefiava a pasta de Portos e Aeroportos e foi trocado ontem para Micros e Pequenas Empresas, esteve atrás de seu padrinho, o vice Geraldo Alckmin (PSB).

Com Pacheco, sem Lira

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também esteve presente, mas o da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), estava em Alagoas. Também faltaram Flávio Dino (Justiça), que estava no Maranhão, e Fernando Haddad (Fazenda), que está de férias.

Representando o STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber também assistiu ao desfile. O governador Ibaneis Rocha (MDB-DF) esteve no espaço para autoridades.

O público foi menor, sem a Esplanada lotada que se viu no ano passado, quando Bolsonaro puxou o coro de “imbrochável” para si mesmo. A plateia ganhou bonés e bandeiras com o tema da cerimônia. A Polícia Federal estimou o público em 50 mil pessoas.

Nas entradas para as arquibancadas, eram distribuídos bandeiras e bonés, que foram preferidos pelas crianças. Confeccionados com as cores do Brasil, eles tinham o logo do Banco do Brasil.

Na arquibancada, também com menos gente, houve gritos de “Lula” e “democracia”. Durante os hinos, as pessoas cantaram “olê, olê, olá, Lula”. Alguns integrantes das escolas no desfile passaram por Lula fazendo um coração e o L com as mãos.

Foi um desfile basicamente militar, com os comandantes presentes, apesar das críticas de Lula em live ontem, quando disse que os militares “se apoderaram” das comemorações do 7 de Setembro devido à ditadura militar, mas que sua ideia era fazer com que a data fosse “de todos”.

O general Carmona pediu autorização para começar o desfile em cima de uma viatura Guarani por volta das 9h30.

A orquestra do colégio militar de Brasília tocou João Gilberto, “Aquarela do Brasil” e “Epitáfio”, da banda Titãs.

Num dos carros do Corpos de Bombeiros, estava Zé Gotinha, personagem que incentiva a vacinação em um eixo que exaltou o SUS (Sistema Único de Saúde). Ele fez uma reverência ao passar pelo presidente Lula.

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