Com isso, sobe para 5 o número de mortos em decorrência do protesto
Um oficial da polícia do Capitólio dos EUA, Brian Sicknick, morreu em decorrência dos ferimentos sofridos durante a invasão do local, sede do Poder Legislativo nos EUA, informou a polícia. Com isso, sobe para cinco o número de mortos nos protestos. ocorreu enquanto parlamentares estavam no local para certificar a vitória do presidente eleito Joe Biden.
“O oficial Sicknick estava respondendo aos distúrbios e foi ferido ao se envolver fisicamente com os manifestantes”, disse a polícia em um comunicado.
Ele morreu na quinta-feira (7) depois de ser levado ao hospital quando desmaiou ao retornar à sua divisão, segundo a nota. De acordo com a mídia local, Sicknick tinha 40 anos.
Autoridades da divisão de homicídios metropolitanos vão investigar a morte de Sicknick, que se juntou à Polícia do Capitólio dos EUA em 2008.
Ontem, o chefe de polícia do Capitólio, Steven Sund, entregou uma carta de demissão e deixa o cargo em 16 de janeiro.
A demissão de Sund foi solicitada pela presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, depois que a força federal encarregada de proteger o Congresso foi incapaz de impedir a confusão.
Entenda o caso
Antes da sessão de certificação de Biden, Donald Trump, candidato derrotado nas eleições de novembro, fez um discurso de cerca de três horas para uma multidão reunida na Praça do Obelisco, em Washington, onde também fica o Capitólio. No discurso, ele voltou a dizer que venceu as eleições.
Trump, que inicialmente elogiou o protesto, mais tarde condenou a violência, dizendo que os manifestantes desonraram a sede da democracia norte-americana e devem ser responsabilizados.
Além do policial, uma manifestante foi morta a tiros pelas autoridades e três pessoas morreram em emergências médicas.
A secretária de Transportes dos EUA, Elaine Chao, e a secretária de Educação, Betsy DeVos, renunciaram na quinta-feira, juntando-se a uma lista crescente de assessores que deixaram o governo de Trump em protesto contra a invasão do Capitólio.
*Com informações da Reuters
Edição: Denise Griesinger