Editorial: O Brasil discute os ataques às escolas, e a onda de boatos

A secretária de Educação da Bahia, Adélia Pinheiro ressaltou na terça-feira, 11, em Salvador, durante reunião onde tratava da violência nas escolas, que a escola é lugar de transformação social, de esperança e construção de futuro, e assim deve permanecer.

Disse ainda que não vai admitir que ameaças ou brincadeiras de mau gosto comprometam o funcionamento das nossas escolas e venham causar intranquilidade e interrupção às aulas.
Ora, até aí tudo bem! Só que a origem desse caos violento e monstruoso vivenciado neste momento e praticado por jovens adolescentes nas escolas, capaz de assassinar crianças e professores nas salas de aulas, tem origem na fragmentação da sociedade, principalmente da família, hoje, totalmente despedaçada, onde se criam filhos ausentes do amor, do carinho e dos ensinamentos básicos. Jovens crianças que crescem dentro da bolha virtual com acessos aos piores ensinamentos que possam existir. Crianças que vivem desde cedo nos subterrâneos infinitos dos jogos perigosos, bem como, em redes de informações nas quais os pais ausentes não controlam e não têm acesso.

Portanto, esse conjunto de fatores, como ausência dos pais, o isolamento dos filhos dentro dessas bolhas infernais, são as causas desses atos individuais, uma vez que, cada jovem está se tornando extremamente conectado ao submundo das redes poderosíssimas capazes de promover essas rupturas temporais e espectral.

Hoje, chegamos assim a uma situação nova nunca antes vista. A escolha é nossa.
O agora seria um bom momento para discutir as relações das famílias e dos próprios filhos que sobrevivem neste mundo de incertezas e mistérios.

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