Editorial: EM BELMONTE SÓ SERÁ ELEITO VEREADOR QUEM COMEÇAR A CAMPANHA TENDO 150 VOTOS

Com duas décadas de política belmontenses cheguei a conclusão que votos não se ganha e paradoxalmente, se perde! Primeiramente, é pertinente ressaltar, que candidaturas ao cargo de vereador, são as mais complexas, difíceis e disputadíssimas. As opções são múltiplas e a disputa pelo votos, pode resultar em candidatos pedindo votos até para quem também é candidato!

    Então por que quem quer ser eleito vereador em Belmonte, necessita começar a campanha com mais de 150 votos? Simples: primeiro o candidato para obter uns 300 votos, que são a média da votação necessária para conquista de uma vaga na Câmara Municipal, ele precisa ser conhecido por um contigente superior a cinco vezes essa votação. E pouquíssimos negarão a promessa de apoio e voto, embora a maioria absoluta não cumprirá!

    Com o passar dos dias, o eleitor vai descobrindo que tem parentes, professores, empresários, advogados e dezenas de outros candidatos ao mesmo cargo parlamentar, que são mais próximos e aos quais ele deve favores maiores. E assim, os 150 votos iniciais vão diminuindo e podem atingir níveis insuficientes para o limite mínimo da vitória.

    Quem começou a campanha recebendo apoios e promessas de votos de dezenas de pessoas, vê com o “andar da carroagem”, que este quantitativo vai se reduzindo rápido e constantemente. E este fato requer que medidas sejam adotadas, para estancar as perdas. Para tanto, ações de contatos mais próximos e convencimentos devem ser empreendidos.

    Para o candidato conter maior evasão de votos, ele deve organizar toda trajetória da sua campanha, sobretudo, planejando melhor o trabalho para o dia da eleição. Seu número de candidatura não pode ser esquecido; seu eleitor não pode deixar de votar por falta de transporte e para compensar a evasão natural dos votos, há necessidade da convocação da militância recompensada com gratificações, através de “onças”, “garoupas” e, ou, “Lobos Guarás”!

    É importante refletir sobre alternativas partidárias, pois algumas resultam em candidatos que poderão ser eleitos com votações muito abaixo da metade de alguns adversários que não serão vitoriosos! Na última eleição Alfredo e Edalvo obteve média de 300 votos e não foram eleito; já Beto do Sindicato se elegeu com pouco mais de 150 votos. Quem tem perspectiva eleitoral abaixo da média, deve pensar em qual partido vai se filiar e Agir.

Texto adapitado

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