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Debate na Band: Saiba quem foi melhor no primeiro e segundo bloco

O primeiro bloco dos debates entre os candidatos ao governo da Bahia, promovido pela Band, neste domingo (4), foi marcado por críticas a ausência do ex-prefeito de Salvador e também postulante ao Palácio de Ondina pelo partido União Brasil, ACM Neto, no programa.

O primeiro a atacar ACM Neto foi Jerônimo Rodrigues. “Debates como esses nos ajudam, primeiro, a refletir sobre esse momento da democracia brasileira. Depois, é uma oportunidade que o Brasil e a Bahia têm de ouvir a nós sobre os nossos projetos, as nossas intenções com o nosso estado da Bahia. Lamento muito, nesse momento, não termos a presença do ex-prefeito e candidato a governador. Me parece que faltou coragem de debater conosco os projetos e suas ações. Inclusive, ele já tem esse costume de não ter coragem de enfrentar temas como estes”, disse Rodrigues.

Em seguida, o psolista Kleber Rosa considerou a falta do candidato do União Brasil como desrespeito. “Quero saudar os presentes e lamentar a ausência de um dos candidatos. Quero dizer que o pior desse exemplo é a falta de respeito com o povo da Bahia. O debate é o momento em quer a gente confronta as nossas ideias e confronta o nosso programa. A negação de vir aqui se expor é antes de tudo uma falta de respeito ao nosso povo. Eu quero dizer para vocês que está na hora do povo governar. Nós temos um projeto”, afirmou o psolista.

Por fim, candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio de Ondina, João Roma, classificou a prática de ACM Neto como atitude de retrocesso.

“A Bahia tem sofrido e ficado para trás em relação a outros estados, porque está refém de práticas políticas do século passado. Uma Bahia grandiosa que está enxergando o século 21, mas que com essas práticas não tem conseguido avançar. Lamentável, de fato, que o ex-prefeito de Salvador, que saiu da prefeitura, mas a prefeitura não saiu dele, porque continua usando a prefeitura para seu benefício próprio esteja ausente do debate”, disse Roma.

SEGUNDO BLOCO

O segundo bloco do debate realizado pela Band Bahia neste domingo (7) foi feito com perguntas de jornalistas da emissora aos candidatos. Após a resposta, um adversário realiza um comentário sobre um tema, dando direito de réplica ao candidato que foi questionado. A ordem foi definida previamente através de sorteio pela Band.

Dando início a série, Kleber Rosa (PSOL) foi questionado pelo jornalista Levi Vasconcelos sobre a educação pública na Bahia. O candidato do PSOL afirmou que o setor vem sendo “desprezado” e atacou ACM Neto, afirmando que “a gestão carlista fechou mais de 42 escolas” de educaçãode jovens e adultos. Rosa também lembrou os tempos em que João Roma foi chefe de gabinete de Neto e cutucou o seu adversário, dizendo que o candidato do PL “é tão responsável quanto a sua liderança” pela “tragédia” da gestão municipal.  

Sorteado para realizar o comentário, Roma afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi responsável por dar o maior aumento aos professores da rede pública. O candidato também atacou o PT, afirmando que a sigla “gosta de falar demais” e não tem dado assistência aos necessitados.

Kleber Rosa classificou Jair Bolsonaro como “a maior tragédia que o Brasil já viveu” e citou ações da gestão do presidente durante a pandemia. Além disso, o candidato reforçou o seu apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em seguida, Jerônimo Rodrigues (PT) foi questionado sobre a segurança pública da Bahia, que registrou 5.099 homicídios em 2021, de acordo com o jornalista Humberto Sampaio. Em resposta, Jerônimo afirmou que o PT investiu na infraestrutura da segurança do Estado e afirmou que, uma das causas para o aumento, foi o crescimento da circulação de armas no Brasil. O candidato do PT afirmou que o presidente Jair Bolsonaro estimulou a compra de armas desordenada, provocando um aumento na violência.

Escolhido para o comentário, Kleber Rosa afirmou que a resposta de Jerônimo demonstra que “nenhuma mudança será feita” em relação a segurança pública. Segundo ele, a solução não está apenas na infraestrutura e que deve ser feita uma mudança radical no pensamento de como se faz segurança na Bahia.

Em resposta, Jerônimo afirmou que possui um plano de segurança nacional juntamente com o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que será feito um investimento de segurança entre as fronteiras estaduais, evitando a circulação de grupos criminosos.

Dando fim ao segundo bloco, João Roma (PL) foi questionado pelo jornalista Victor Pinto sobre a fila da regulação e em relação às demandas de média e alta complexidade no interior do estado da Bahia, dando mais folga para as unidades de saúde da Região Metropolitana de Salvador e também de Feira de Santana. Roma afirmou que os problemas no setor vão além da “regulação da morte”, afirmando que o atual governador Rui Costa (PT) se preocupa mais com inauguração de “parede de protoclínica”. Segundo ele, o profissional de medicina não tem respaldo do governo do estado, com os médicos ficando mais de quatro meses sem receber remuneração e sendo obrigados a serem Pessoa Jurídica (PJ) e perdendo os direitos trabalhistas. Roma afirma que é preciso descentralizar a realização de serviços médicos em Salvador e dar respaldo aos profissionais da saúde.

Sorteado para comentar sobre a resposta, Jerônimo Rodrigues afirmou que o PT foi responsável pela criação da regulação. Além disso, o candidato comentou que Rui Costa fez a entrega de 20 hospitais e 24 policlínicas na Bahia e citou que o atual governador tem tido o posto de “melhor governador do Brasil”. Por fim, Jerônimo questionou sobre o que Bolsonaro tem feito pelas famílias das vítimas que foram atingidas pelas fortes chuvas.

Roma afirmou que o prefeito de Itabuna, Augusto Castro, recebeu verba do governo federal para reconstrução de casas no município, pois as casas prometidas do governo do estado ainda não chegaram na cidade. O candidato também provocou Jerônimo e pediu “mais respeito no debate”, pois estaria trazendo acontecimentos do passado para falar de problemas atuais e disse que a Bahia é “vítima de uma política atrasada”.

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