Tutorar e criar vínculo afetivo com um pet é um processo e tanto. Ter contato com bichos de estimação traz inúmeros benefícios para a saúde, como redução da pressão sanguínea e dos níveis de triglicérides e colesterol, segundo pesquisas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e do Instituto Nacional de Saúde (NIH), nos Estados Unidos.
Quando o pet em questão é um cachorro e ele vem ainda filhote para a sua casa, é preciso ter alguns cuidados para integrá-lo à nova família. Antes de ter desconto em pet shops para oferecer ao novo morador da sua casa os melhores produtos e serviços, confira como cuidar de um cão filhote!
Necessidades básicas
A primeira preocupação dos tutores é satisfazer as necessidades básicas do filhote: alimentação, sono e higiene. É recomendado definir bem os espaços em que o pet dorme, onde ele faz suas necessidades fisiológicas e onde come.
Para não ter risco de contaminação da comida, não deixe o tapete higiênico bem ao lado dos potes com comida e água. Vale lembrar que filhotes têm um tempo de aprendizado e adaptação à nova casa, por isso, é importante ter paciência. Aos poucos, mostre ao pet que ele precisa defecar e urinar no tapete higiênico. À medida que ele crescer, vai adotar esse hábito.
Adaptação
Para ajudar o seu pet a se adaptar à nova casa, passe o máximo de tempo possível com ele. Brinque com ele na casa, alimente-o, passe um tempo com ele em diferentes cômodos. Isso vai ajudá-lo a se familiarizar com os espaços.
Se possível, fique com ele enquanto ele dorme durante o dia e o leve para dormir perto de você durante a noite. Não o deixe sozinho na garagem ou em um espaço fora da casa, pois isso pode assustá-lo e fazê-lo chorar.
Acompanhamento veterinário
Como ocorre com os bebês humanos, os filhotes de cachorro precisam de um acompanhamento médico mais frequente em seus primeiros meses de vida. Por isso, é fundamental levá-lo ao veterinário e seguir bem as orientações desse profissional.
Entre os cuidados iniciais básicos estão as vacinas V8 e V10, também conhecidas como polivalentes. Elas são as primeiras vacinas que um cachorro deve tomar, ainda filhote, pois são fundamentais para proteger contra doenças bacterianas e virais, como cinomose (que afeta o sistema nervoso), parvovirose e coronavirose (que causam diarreias), hepatite infecciosa (que prejudica o fígado), entre outros exemplos. Há também a vacina contra a raiva.
É importante lembrar que as vacinas polivalentes devem ser aplicadas em até 8 semanas de vida do pet, com intervalos de até 1 mês entre as próximas doses. Após esse período, tais vacinas devem ser aplicadas anualmente.
Capriche nos estímulos e brinquedos
Para os filhotes se desenvolverem bem, ofereça diferentes tipos de estímulos físicos, visuais e sonoros. Isso o ajuda a se adaptar e a aprender a diferenciar ruídos cotidianos daqueles que podem oferecer algum tipo de perigo.
Investir em bons brinquedos e acessórios ajuda muito nesse processo, como almofadas coloridas, bolas, bichos de pelúcia que emitem barulhos etc. Hoje, existem brinquedos que auxiliam em questões como higiene bucal, reduzindo, assim, o mau hálito e o acúmulo de tártaro.
Os cães estabelecem contato com o mundo a partir de seu olfato e paladar, por isso mordem e cheiram tudo ao seu redor. Assim, vale oferecer a ele mordedores, pois isso o ajuda a fortalecer os dentes. Você também pode ensiná-lo a calibrar a força que pode ser aplicada nesses objetos.
