CARNAVAL 2024

Coluna do Fábio Pegos

A doença cardiovascular na DRC-II(hipertrofia ventricular esquerda e cardiopatia isquêmica) 

Indiscutivelmente, a hipervolemia se enquadra de forma preponderante, dentre os fatores determinantes para o prejuízo do aparelho cardiovascular em pacientes portadores de doença renal crônica, levando a um dos aspectos determinantes para as complicações cardiovasculares mais prevalentes em DRC, a hipertrofia ventricular esquerda.  A hipertensão arterial descompensada, o enrijecimento da vasculatura cardíaca, a estenose aórtica, associada a anemia e hipernatremia são os fatores complicadores principais e são fundamentais nessa discussão, pois o plano de cuidados deverá contemplá-los.  No que tange a rastreabilidade, o ecocardiograma possui recomendação principal para o fechamento de diagnóstico.  No que se refere ao manejo, o enfrentamento prevê a atenuação dos determinantes que perpassa pelo controle da hipertensão, prevenção da anemia, controle rigoroso de líquidos evitando a sobrecarga hídrica, abordagem ao distúrbio mineral-ósseo e a prevenção da hiperfosfatemia.  Discernente, as  cardiopatia isquêmicas que encabeçam, dentre as causas mais incidentes de morbimortalidade entre renais dialíticos estão as doenças coronarianas e o infarto agudo do miocárdio auxiliados pela preponderantemente pela arteriosclerose e aterosclerose que inferem alterações significativas na perfusão  sanguínea.  Quanto ao fechamento de diagnóstico se opta pela análise de estresse farmacológico pela imprecisão dos testes habituais utilizados para a população em geral para rastreamento da doença cardiovascular. O ecocardiograma, tomografia e ressonância e enzimas cardíacas  se mostram mais resolutivos para esse fim.        O manejo está estruturado na atenção a angina de peito e doença coronariana estável, que se caracteriza basicamente na monitorização do cliente e da conduta medicamentosa habitual, apenas considerando a utilização de ASS em cardiopatas com DRC pela inconclusão dos efeitos. Frente a reversão da dor torácica durante a sessão de hemodiálise, algumas condutas como a oxigenoterapia, atenção à oscilação da pressão arterial, diminuição da UF ou até mesmo  zerar-lá são utilizadas. Já quanto à revascularização, estão dentre as opções a angioplastia, a intervenção percutânea e a cirurgia miocárdica. Vale destacar que a definição da conduta se dá pela análise individual caso a caso.    

A doença cardiovascular na DRC – I

Reconhecidamente,  dentre os fatores predisponentes mais prioritários para a manutenção elevada dos índices de morbimortalidade em pacientes portadores de DRCT (doença renal crônica terminal) a doença cardiovascular se apresente inquestionavelmente,  dentre os determinantes mais delicados, tanto para a propedêutica, como igualmente, frente às intercorrências mais corriqueiras na terapia renal substitutiva. Vale destacar que a associação multifatorial de fatores de risco, tais com o diabetes mellitus, a hipertensão arterial, a hipervolemia, a hiperfosfatemia, as alterações importantes de ritmo cardíaco e indubitavelmente, as cardiopatias associadas, denotam entre os condicionantes que mantém a incisiva prevalência da doença cardiovascular como principal fator de mortalidade em DRC. Obviamente, que a propedêutica para a abordagem do paciente hipertenso, constitui condição sine qua non  na redução do comprometimento cardiovascular Não obstante, os renais crônicos dialíticos portadores de diabetes mellitus possuem fatores complicadores associados à doença coronariana e à insuficiência cardíaca. Possuem maior dificuldade no controle da glicemia, tendo na hemoglobina glicada o limiar de 8% dependendo do perfil do paciente  e da repercussão da doença, quando situação não tão grave.    O monitoramento da pressão arterial no período interdialítico é o mais adequado para as ponderações e definições do quadro hipertensivo, haja visto que a hipervolemia e a retenção de sódio são os fatores predisponentes principais. Convém ressaltar que o aumento do inadequado do tônus muscular e a hipertensão ventricular esquerda.  Quanto ao tabagismo, estudos demonstram associação clara com a piora da DRC, culminando com a elevação da taxa de mortalidade em dialíticos, além da óbvia correlação com a doença cardiovascular. Referente à hipercolesterolemia é um achado comumente encontrado em pacientes em HD e DP. A trigliceridemia é mais notada em pacientes em DP.  O cuidado está no acompanhamento das dosagens de colesterol, do uso de estatinas, bem como da importância da dieta e  da realização de exercícios físicos que reverberam na melhora do perfil de risco cardiovascular.

Alterações ginecológicas na DRC- I

Uma das problemáticas mais recorrentes que acometem mulheres portadoras de doença renal crônica dialítica, é a dispareunia, caracterizada por um desconforto na relação sexual decorrente do déficit na produção de estrogênio que resulta no ressecamento vaginal e concomitante dor à penetração. Uma parcela considerável de mulheres em terapia renal substitutiva apresenta alguma alteração digna de nota na função sexual, motivo esse da importância de manejo adequado para proporcionar melhor qualidade na relação sexual.  Reconhecidamente, apresentam queda de libido e dificuldade para a obtenção do orgasmo. Dentre os fatores predisponentes que complicam a função sexual, está a depressão como um dos transtornos de maior incidência, prevalência em renais crônicos. Déficit na autoimagem, hiperparatireoidismo, disfunção nas gônadas e sobretudo a elevação da prolactina sérica. O sangramento uterino anormal é outro achado muito comum, em especial em clientes com TFG (taxa de filtração glomerular) abaixo de 10 ml/min. Após o início da TRS, em grande parte das clientes a menstruação retorna, porém com ciclos irregulares tanto na HD (hemodiálise), como na DP (diálise peritoneal). É salutar destacar que o sangramento anormal pode facilitar a ocorrência de anemia grave, mesmo com a utilização de EPO (estimuladores de eritropoiese), além da importância de se pesquisar câncer de endométrio. Frente às alternativas de manejo para as alterações ginecológicas citadas, destaco que para a dispareunia, a utilização de cremes de estrogênio conjugado, anéis de estrogênio intravaginal ou comprimido de estradiol aplicado intravaginal são as mais adequadas. No que tange à disfunção sexual, considera-se que a utilização de eritropoetina auxilia na disfunção sexual, associada à terapia sexual. Discernente ao sangramento uterino anormal, pacientes com mais de 40 anos devem ser pesquisado correlação com câncer de endométrio. Para mulheres com menos de 40 anos, a correlação é menor, todavia o exame preventivo deve ser mantido anualmente. Quanto ao uso de heparina, recomenda-se uso menor na menstruação ou subdose. Referente à anemia, segue a utilização de eritropoetina e reposição de ferro. No tocante à terapia de reposição hormonal, o custo benefício é contraditório, quando comparado ao risco cardio e cerebrovascular, bem como a contraindicação em mulheres com hepatopatia ativa. Vale frisar a possibilidade da utilização de DIU de levonorgestrel, estrogênios intravenosos em determinadas situações e a histerectomia para mulheres pós menopáusicas com sangramento uterino anormal, sendo uma alternativa muito utilizada.  

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