
O técnico Carlo Ancelotti quer que a seleção brasileira jogue para frente e com intensidade e equilíbrio diante do Chile, na quinta-feira, no Maracanã, e decidiu escalar o time com quatro atacantes para a partida válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
O Brasil já está classificado para o Mundial e o treinador vai usar os jogos contra Chile e Bolívia, no dia 9, fora de casa, para observar o comportamento dos jogadores dentro e fora de campo.
Grandes estrelas do Brasil, como Vinícius Jr e Neymar, não foram sequer chamadas para os compromissos finais das eliminatórias. O time brasileiro vai entrar em campo com Estêvão, Gabriel Martinelli, João Pedro e Raphinha no ataque.
“Testei quatro atacantes no treino; é a ideia, jogar sem mudar muito o que foi no jogo contra o Paraguai. Vou colocar muitos atacantes, mas o importante é que o time não perca equilíbrio e defenda bem”, declarou a jornalistas o treinador italiano nesta quarta-feira.
Ele acredita que a presença dos quatro atacantes não comprometerá o sistema defensivo brasileiro. “O que queremos fazer no jogo de amanhã é jogar intenso, ser forte defensivamente, fazer uma boa pressão ofensiva, jogar rápido com bola. Acho que se pode repetir o jogo contra o Paraguai para que a torcida possa estar contente com nosso jogo”, avaliou Ancelotti.
O técnico do Brasil disse ainda que três dos quatro atacantes podem fazer funções similares de um camisa dez na armação das jogadas.
“O João Pedro pode jogar como número dez ou como centroavante. No jogo de amanhã, vai jogar como centroavante. Atrás dele tenho que pensar quem colocar, pode ser Estêvão, pode ser Raphinha também”, analisou.
O meia Lucas Paquetá voltou ao grupo da seleção após superar as investigações sobre suposto envolvimento na manipulação de jogos, mas, com a formação com quatro atacantes, começará no banco de reservas.
O Brasil deve entrar em campo com a seguinte formação: Alisson, Wesley, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Douglas Santos; Casemiro e Bruno Guimarães; Raphinha, Estêvão, Gabriel Martinelli e João Pedro.