Ao justificar a invasão de fazendas da Suzano Papel e Celulose no extremo sul da Bahia, o dirigente nacional do MST, Evanildo Costa, esclareceu que as ações contra as fazendas da Suzano (invadidas na segunda-feira, dia 27) tiveram como objetivo obrigar a empresa a cumprir um acordo feito em 2011, com a participação de interlocutores dos governos estadual e federal.
“A Veracel e a Fibria (outras empresas do setor de celulose) cumpriram o acordo”, esclarece o dirigente do MST. “A Suzano deveria ter destinado área para assentar 650 famílias, mas só destinou para 250. Estamos negociando desde 2015 e a empresa vem enrolando, enquanto as famílias estão espremidas em acampamentos. Fizemos as ocupações como pressão para o cumprimento do acordo.”
Nesta quinta-feira (02/03), a Justiça determinou a reintegração de posse de uma das fazendas da Suzano.