Dando prosseguimento às discussões impetradas na última exposição a temática da discriminação dos critérios eletivos para a propedêutica em renais agudos em unidades de terapia intensiva, consideraremos nesta abordagem os aspectos que descriminam o detalhamento da prescrição dialítica, rezando as especificidades para a operacionalização da sessão de hemodiálise, quanto ao modo operacional, frequência e dosagem. A despeito do não consenso entre terapias contínuas e intermitentes, habitualmente convencionou-se o intercalamento durante a semana e a avaliação da depuração de uréia como um dos parâmetros mais adequados que também não goza de unanimidade entre os nefrologistas. Considerando o status hemodinâmico como ponto de corte, há de se considerar o teto para a filtração extracorpórea e o nível de depuração dos excretas nitrogenados e metabólicos, tais questões serão determinantes para a definição do números de sessões, velocidade e perda. Dentre os modelos terapêuticos mais eficazes se destacam a hemodiafiltração como uma acurácia mais acentuada na depuração de macro e micromoléculas. Tradicionalmente a hemodiálise, variando entre contínua e intermitente. A diálise peritoneal automatizada por cicladora para pacientes com cardiopatias graves, pacientes muito idosos e crianças. Em UTIS, pacientes com alto nível de congestão, hipercalêmicos e com azotemia instaurada, a terapia contínua tem um espectro de ação um pouco mais favorável. É de competência médica a definição do tipo de capilar, tempo de sessão, anticoagulação com citrato ou heparina, temperatura, concentração de sódio, fluxo de banho e fluxo da bomba de sangue, flushes e UF. Vale destacar que a diálise peritoneal automatizada também possui boa aplicabilidade em unidades intensivas, todavia não possui o lob e status da hemodiálise, bem como vai da expertise do nefrologia e a rotina dos serviços a prescrição de DPA em UTIS.