A hipotensão e a hipoperfusão no paciente gravemente enfermo

Indubitavelmente, a hipotensão como característica marcante no quadro clínico do paciente intensivo se destaca dentre as situações mais corriqueiras e que expressa maior atenção nas discussões sobre microhemodinâmica, haja visto as preocupações discernentes ao aporte sanguíneo na vascularização tecidual e por conseguinte a prevenção das intercorrências cardiovasculares, pelo prejuízo possível da pré-carga cardíaca e no débito cardíaco,  da ocorrência da hipóxia oculta e ainda mais da disfunção múltipla de órgãos e sistemas. Para tal situação é importante frisar a necessidade da avaliação de determinados marcadores como o lactato, o bicarbonato sérico, a creatinina e ureia e ainda a pCO2. Os distúrbios ventilatórios e metabólicos, decorrentes do comprometimento pulmonar e renal, também são elencados nesta análise.  É salutar destacar que a baixa tensão arterial oriunda da hipovolemia ou de situações outras associadas aos variados choques, em especial, o séptico, cardiogênico e hipovolêmico, quando igualmente notada com a baixa razão de filtração glomerular reverberando no acúmulo de excretas nitrogenados e metabólicos em grau de azotemia grave propiciam também a ocorrência da lesão renal aguda, potencializando em muito a complexidade do quadro do paciente. Evidentemente, a caracterização do paciente gravemente enfermo tem tido um destaque ainda maior, as já conhecidas causas preponderantes em UTI, a saber as infecções graves, a contínua preocupação com o choque séptico e os comprometimentos pela utilização de contraste iodado e a base de gadolineo, que se somam agora as mais repetitivas, constantes e delicadas intercorrências renais em UTI.Dentre as abordagens mais prementes frente à hipotensão e hipoperfusão, estão a reanimação volêmica e a utilização de drogas vasoativas, e a antibioticoterapia, quando associada as causas infeciosas. Para todas as alternativas, os cuidados são da maior importância, considerando os efeitos danosas de suas sobrecargas, tais como sobrecarga hídrica agressiva levando a congestão pulmonar,  isquemias e vasoconstricção excessiva, bem como nefrotoxicidade respectivamente. 
A monitorizaçãodo balanço hídrico, a constatação das alterações laboratoriais, as decisões assertivas guiadas pelos parâmetros concedidos da monitorização invasiva, associada a habilidade e tempo de resposta da equipe de saúde com o uso de variadas terapias adjuntas são decisivas para uma abordagem adequada ao paciente gravemente enfermo. 

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