A depressão como fator problematizador da aderência à TRS

Fábio Pegos
Fábio Pegos

Dentre os fatores predisponentes que dificultam a aderência à terapia dialítica, que por si só acarreta grande impacto pessoal, social e financeiro, além de reconhecidamente impor restrições e adequações alimentares,  como por exemplo facilitando a ocorrência de anorexia, e ainda na mudanças na logística pessoal, levando à problemáticas conjugais,  no trabalho e nos estudos, dentre outros.  Frente a todas privações e dificuldades,  até 50% dos pacientes dialíticos desenvolvem depressão e por isso a mesma possui destaque particularizado por apresentar dificuldade na continuidade da propedêutica medicamentosa e por levar a ideação por suícidio. Se caracteriza por uma tipificação de psicopatia inadequadamente considerada apenas com humor triste ou apatia intensa pelo grande público, que na verdade trata-se de uma doença grave que na sua fase mais aguda pode levar ao óbito. Compromete inicialmente com alteração de humor, de pensamento, acomete o estado físico e a interação social. Possui etiologia variada, tendo no aspecto genético, nos eventos traumáticos, em determinadas atividades e em uso de substâncias, alterações cerebrais, doenças clínicas e medicações como causas relacionadas com seu surgimento. Tem diagnóstico eminentemente clínico. O tratamento medicamentoso consiste no emprego de estabilizadores de humor e antidepressivos. O tratamento não medicamentoso envolve a terapia cognitiva comportamental, psicanálise e psicodrama, dentre outros. Não diferentemente a dietoterapia e reposição hormonal também podem ser utilizados.

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