O tema dos vícios ainda é cercado por julgamentos, desinformação e estigmas. Muitas pessoas acreditam que o vício é apenas uma questão de falta de força de vontade ou um “mau hábito” que pode ser resolvido com disciplina. Mas a verdade é muito mais profunda e complexa: em grande parte dos casos, os vícios são uma tentativa de aliviar dores emocionais e traumas não elaborados.
Neste artigo, vamos desmistificar cinco ideias comuns sobre os vícios e mostrar como a Terapia de Somatização do Trauma (TST) — abordagem criada pela especialista Danielli Malini — oferece caminhos reais de cura e transformação para quem enfrenta esse desafio.
Mito 1: Vício é falta de caráter ou força de vontade
Verdade: O vício muitas vezes é um mecanismo de sobrevivência inconsciente. Quando a dor emocional se torna insuportável, o cérebro busca alívio imediato — seja por meio de substâncias (como álcool, cigarro, medicamentos, drogas ilícitas), seja por meio de comportamentos compulsivos (como compras, comida, pornografia, redes sociais, jogos ou relações codependentes).
A TST entende que essas compulsões são sintomas de um trauma não resolvido — e trata a origem emocional do comportamento, não apenas o comportamento em si.
Mito 2: Quem tem vício precisa apenas de abstinência
Verdade: Parar de consumir ou praticar um comportamento vicioso é apenas o começo. Se a dor emocional não for acolhida e tratada, o risco de recaída é alto. Muitas vezes, a pessoa troca um vício por outro.
A Terapia de Somatização do Trauma atua diretamente nas memórias traumáticas registradas no corpo, permitindo que o paciente desenvolva novas formas de autorregulação emocional e alívio sem recorrer à compulsão.
Mito 3: Todo vício tem causa química ou genética
Verdade: A predisposição genética pode existir, mas o ambiente emocional e as experiências de vida têm papel fundamental no desenvolvimento de um vício.
Abusos na infância, negligência emocional, abandono, rejeição, bullying ou situações de estresse constante são fatores que aumentam a vulnerabilidade emocional e podem resultar em comportamento aditivo.
A TST oferece um caminho para resgatar a autonomia emocional, restaurar a segurança interna e reconstruir a identidade ferida pelo trauma.
Mito 4: Vícios afetam apenas o dependente
Verdade: O vício gera impacto profundo em todo o sistema familiar, social e afetivo. Relações são corroídas pela culpa, vergonha, conflitos, medo e co-dependência.
A Terapia de Somatização do Trauma também pode envolver familiares e parceiros(as), promovendo uma escuta qualificada, empatia e construção de vínculos mais saudáveis. A cura individual se expande para o coletivo.
Mito 5: Terapia tradicional é suficiente para tratar vícios
Verdade: Muitas terapias focam apenas no discurso, mas a dor do vício geralmente está registrada no corpo, no sistema nervoso e nas emoções reprimidas. É por isso que tantas pessoas que passam anos em terapia verbal não conseguem sair do ciclo da dependência.
A TST integra corpo, mente e emoções para tratar a raiz da dor. Ela atua na fáscia, na respiração, na consciência corporal e na reorganização do sistema nervoso — trazendo resultados mais profundos e duradouros.
A TST como caminho de libertação e reconstrução
Se você (ou alguém próximo) vive em luta contra vícios, saiba que há caminhos eficazes e acolhedores. A Terapia de Somatização do Trauma oferece mais do que alívio de sintomas: ela promove reconexão com a vida, com o corpo e com a própria história.
Além dos atendimentos individuais e de casal, a psicóloga Danielli Malini também oferece uma formação completa em TST para quem deseja atuar profissionalmente com pessoas que enfrentam vícios, traumas e dores emocionais profundas.
Se você sente que nasceu para ajudar pessoas, este curso de terapeuta pode ser o seu caminho.
Transformar um vício em liberdade é possível — quando a dor é escutada com o corpo e com o coração.