Quem nunca teve o sonho de ter uma casa própria planejada em cada um de seus detalhes ou mesmo de melhorar o imóvel em que está morando.
De fato, há várias circunstâncias em que podemos pensar ou repensar nosso lar, justamente com essa ótica de que se trata de um “lar”.
Isto é, não apenas de um local onde dormir e passar algumas horas do dia, concepção que é fundamental.
Essa funcionalidade é realmente importante para ajudar na autoestima e na manutenção de nossa personalidade.
Outras circunstâncias aí incluídas são as de quando saímos da casa de nossos pais, assumindo a responsabilidade de morar por conta.
Isso pode acontecer porque estamos casando e empolgados para definir cada detalhe, desde os móveis e eletrodomésticos até uma cortina persiana sob medida. Como pode ocorrer porque decidimos simplesmente morar sozinhos.
Em todos esses casos, a convicção de que o ambiente que nos cerca define e condiciona boa parte do que somos é algo fundamental.
Isso sempre foi assim, mas passou a fazer ainda mais sentido nos últimos anos, devido a algumas tendências.
Uma das principais é a do home office, que é o trabalho doméstico ao qual muita gente se viu impelida, porque as empresas simplesmente passaram a adotar essa medida em massa após a crise da pandemia de 2021.
Naturalmente, tudo que é tendência acaba se normalizando e continua em vigor mesmo depois da circunstância que a criou já ter sumido do mapa.
Na verdade, o home office já vinham se popularizando no mundo todo, isso só foi acelerado.
Outras tendências igualmente drásticas incluem problemas crescentes com quadros de ansiedade, estresse e até angústia, que são situações psicológicas que nos obrigam a repensar nossa rotina, nosso estilo de vida moderno e também nossa moradia.
Aí é que entram outros fatores como o crescimento do mercado de arquitetura paisagista, que foca justamente na solução de enfrentar as edificações que nos cercam com uma ótica mais humana, natural e harmoniosa, menos industrial e coletivista.
Isso também mostra como nossa relação com o ambiente e o entorno é algo abrangente, que vai muito além do que pensamos em um primeiro momento. Por exemplo, poucos sabem mas existe um estudo chamado cromoterapia.
Trata-se, como o nome já sugere, da ideia de que as cores podem ter um impacto realmente terapêutico em nossa mente.
Como o branco, que traz tranquilidade, ou o azul que estimula o pensamento racional e a criatividade.
Mais ainda, a área de engenharia e arquitetura também comprova que a posição de uma simples janela ou de uma porta pode mudar a corrente de vento de um cômodo, o que impacta diretamente na saúde das pessoas que moram ali.
Assim, quem tem bronquite, asma ou qualquer dificuldade respiratória pode sofrer por conta disso, sem saber que motivo é esse.
Esses exemplos servem para reforçar a ideia de que precisamos conhecer melhor os itens que vale a pena investir para sua casa.
Por isso, este conteúdo traz aqui os 4 itens que merecem um investimento maior, não necessariamente de dinheiro, mas sobretudo de tempo e de estudo, para que cumpram seu papel de modo mais harmônico.
Isso pode incluir desde eletrodomésticos de maior valor agregado, como ar condicionado central, até peças mais simples de manejar, como o arranjo de cama ou de mesa. Além de pequenas mudanças que também dão novos ares à casa.
É o caso de reformar uma poltrona, por exemplo, aproveitando a ideia de resolver o problema de um móvel que talvez já estivesse velho, para fazer algo que cumpre vários papéis ao mesmo tempo, como pensar na estampa considerando a cromoterapia.
Sempre levando em conta a questão do custo-benefício. Portanto, se o seu interesse é justamente o de aprender a tirar esse proveito de todos os itens que compõem seu lar, basta seguir com a gente até a última linha deste texto.
Como exatamente escolher?
Antes de listar e enumerar os itens, móveis, eletrodomésticos ou objetos no geral que merecem mais atenção, é preciso aprofundar a questão do custo-benefício.
Afinal, quais são os fatores realmente indispensáveis que precisamos levar em conta? Já vimos que uma escolha harmônica passa pelos impactos que o item vai causar em nossa mente e até na auto-estima.
Isso equivale a dizer que nem sempre os itens mais caros são necessariamente os melhores, pois eles podem ser esteticamente ou funcionalmente negativos.
Aí é que entra a noção de custo-benefício, que implica fazer uma escolha que leve em conta o investimento em dinheiro e em tempo, bem como o impacto total que o produto vai causar na vida do comprador.
Por exemplo, um box vidro fumê pode ser um pouco mais caro que uma solução de box de plástico, porém o vidro é muito mais fácil de higienizar, e no fim das contas, muito mais bonito também. Vejam que isso pode fazer toda diferença.
Deste modo, podemos dizer que os critérios principais de escolha são:
- O valor do item;
- A parte funcional;
- A parte estética;
- A qualidade da peça;
- Sua durabilidade;
- A harmonização.
Sendo que vários desses aspectos se desdobram em outras considerações que também merecem nossa atenção.
Por exemplo, a questão estética e a harmonização, que no fundo depende do conjunto e do contexto.
Dito de outro modo, uma peça que em si mesma seja perfeita, pode não cair tão bem em um contexto desfavorável, como alguém que siga outro estilo totalmente diferente. Como uma mesa estilo retrô em um ambiente puxado para o industrial.
A parte funcional também vai na mesma direção, já que um sofá pode ser perfeitamente aplicável para uma pessoa que não tem nenhum problema na coluna, mas ser imperdoável para quem sofre de dor lombar ou ciática.
- Atenção ao colchão
Ao falar sobre quais itens domésticos merecem um investimento maior de nossa parte, e qual a importância deles para o conforto e a qualidade de vida, não poderíamos começar a não ser pelo próprio dormitório.
De fato, o sono é um dos aspectos mais importantes de nossa vida, podendo impactar em dimensões tão importantes quanto a do nosso humor. O que por sua vez interfere nas relações familiares, amorosas e até profissionais.
Para ficar em dia com isso, comece pensando na impermeabilização de estofados, serviço que hoje inclui colchões, sobretudo para quem gosta de fazer um lanchinho na cama e tem medo de derramar algum líquido.
Além do conforto, veja também a durabilidade dele, leia antes de comprar e veja o que outros clientes dizem.
Se tiver demandas específicas, como problemas na coluna ou no pescoço, consulte um fisioterapeuta e procure um modelo ainda melhor.
Já que está vendo isso, pense também no travesseiro e no próprio arranjo de cama. Trocar com frequência e higienizar adequadamente pode renovar o cômodo e evitar concentração de ácaros e bactérias piores.
- Cuidados com o sofá
Lembre-se que o sofá é uma das peças centrais da sua casa, é onde uma família pode assistir filmes ou jogar, bem como o local em que seus convidados serão recebidos.
Por exemplo, se você dá festas e recebe muitos convidados, seria bom instalar não apenas uma câmera de segurança externa, mas também uma nessa região da casa, que é onde as pessoas costumam se concentrar.
Em termos de custo-benefício, pense no conforto e no design, pois segundo os designers de interior essa peça é o grande ícone da sala de estar.
- A importância do chuveiro
Assim como o dormitório, uma boa ducha e um bom banho são coisas que podem mudar nosso dia todo, aumentando e muito a disposição.
Por isso mesmo, é preciso tomar muito cuidado na hora de comprar. Quando uma empresa de construção e reforma está envolvida, por exemplo, ela vai verificar até mesmo a pressão da água da tubulação e a altura da caixa d’água.
Outro fator importante é o das temperaturas disponíveis e dos tipos de duchas e de chuveirinhos, que também podem complementar a experiência.
- Mesas e poltronas
Por fim, ao falar de investimento nos melhores itens domésticos e na importância deles, também é fundamental tratar de mesas e poltronas de trabalho ou estudo.
Aqui entra um fator importante de hoje que é a ergonomia, que é a técnica que aplica os melhores materiais e designs em objetos aos quais ficamos expostos muitas horas por dia, como mesas, poltronas, teclados, celulares e afins.
Além de escolher as peças mais ergonômicas, quem gosta de privacidade também pode usar uma divisória de gesso drywall para fazer um pequeno espaço de trabalho ou leitura, isolando a mesa e a poltrona do restante da casa.
Considerações finais
Sendo assim, falar sobre os itens, objetos, móveis e eletrodomésticos que compõem nossa casa é algo que vai muito além de estética ou de economia.
No fundo, é preciso buscar um custo-benefício, pensando junto na funcionalidade e até na harmonização que isso vai trazer.
Com as dicas que demos acima fica mais claro entender quais são os 4 itens em que vale a pena investir mais, tanto dinheiro quanto tempo, bem como os motivos disso.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
